quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Deste o início da nova era, a qual é sem sombra de dúvida para o Alentejo e a sua gente o pós 25 Abril, o país tem sido governado pelo PS/PSD, assim estes senhores são os grandes responsáveis pelo caos a que o país chegou.
Cortes com a despesa para este senhores é corte de vencimentos, mas como explicam, a quem ganha o ordenado minimo, nos últimos 10 anos os vencimentos dos gestores e afins terem subido mais de 100%, também foram distribuídas mordomias (carro e cartão de crédito) a novos correligionários em nome de incentivos a novos gestores, alguns destes apenas de si mesmo.
Calhando nem precisamos de recuar tanto no tempo, ainda este mês "ÁGUAS DE PORTUGAL" andava a comprar viaturas topo de gama, os seus gestores acompanhavam os piquetes de manutenção pelo país fora e, como quem só mira, deve ir bem confortável.
Convém salientar que a dita "ÁGUAS" estava autorizada pelo governo a ultrapassar o plafond de endividamento estabelecido, que belo aproveitamento do regime de excepção, coitados tiveram pouca sorte o caso veio a público e não gastaram o previsto.
O próprio governo no ano transato renovou, em tempo de crise, a frota automóvel, depois alguém consegue explicar porque andam todos montados em topos de gama, os quais são renovados de quatro em quatro anos?
Podem ser alfinetes, mas não tem de ser o povo a pagá-los, como ele diz grão a grão chegamos ao caos.
Só acabando com a falta de transparência, compadrio e corrupção daremos um passo gigantesco
no caminho do corte de despesa.

2 comentários:

  1. Muito bem! A minha cara amiga com este seu post coloca o “dedo na ferida” sobre um tema bastante actual e que evidência, sobremaneira, de que para reduzir a despesa pública não seria necessário reduzir a massa salarial dos funcionários públicos em 5%, em termos médios e para ordenados superiores a 1.500 euros brutos mas, apenas, cortar em alguns, muitos, gastos públicos excessivos e absolutamente supérfluos.

    Ao cortar nos salários mais baixos, atenção que não são os rendimentos das famílias que estão em causa, corre-se um risco sério de estar a cortar no osso sem excluir a hipótese de vir a amputar o membro; ao cortar no despesismo exagerado como aqui foi descrito, carros topo de gama que alguns anos depois revertem para os utilizadores a preços administrativos muito inferiores aos valores de mercado, cartões de crédito, viagens, bifes p´ró cão e todo o tipo de mordomias, é cortar na gordura, e essa, é altamente prejudicial para a saúde financeira do Estado.

    Não faço a menor ideia, em termos de valor, quanto é que esse tipo de medidas restritivas pode representar, mas há uma coisa da qual eu tenho a certeza: a implementação dessas medidas seria altamente moralizadora e, tal como se diz, o exemplo vem de cima…

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  2. Mas então quem é que há-de pagar a crise?
    Os ricos são cerca de 12.000.
    Os pobres mais de 8.000.000
    Com estes números pagam sempre os mesmo que são muitos mais (rsrsrs).
    E assim vai de vento em popa a n/democracia.

    Cheguei aqui pelo blog do Namibiano Ferreira.
    Andei e ler e gostei.
    Uma boa semana.

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